sábado, 1 de julho de 2017

Trabalho feito a má nutrição

Introdução
A má nutrição é uma doença de natureza clínico-social multifatorial cujas raízes se encontram na pobreza. A desnutrição grave acomete todos os órgãos da criança, tornando-se crônica e levando a óbito, caso não seja tratada adequadamente. Pode começar precocemente na vida intrauterina (baixo peso ao nascer) e freqüentemente cedo na infância, em decorrência da interrupção precoce do aleitamento materno exclusivo e da alimentação complementar inadequada nos primeiros 2 anos de vida, associada, muitas vezes, à privação alimentar ao longo da vida e à ocorrência de repetidos episódios de doenças infecciosas (diarréias e respiratórias). Isso gera a desnutrição primária. Outros fatores de risco na gênese da desnutrição incluem problemas familiares relacionados com a situação sócio-econômica, precário conhecimento





Desenvolvimento 


1.      A Má Nutrição
A Má Nutrição é uma circunstância que ocorra quando há uma deficiência de determinados nutrientes vitais na dieta de uma pessoa. A deficiência não encontra as procuras do corpo que conduz aos efeitos no crescimento, na saúde física, no humor, no comportamento e em outras funções do corpo. A Má Nutrição afecta geralmente crianças e as pessoas idosas.
A Má Nutrição igualmente envolve as circunstâncias onde a dieta não contem o balanço direito dos nutrientes. Isto pôde significar uma elevação da dieta em calorias mas deficiente nas vitaminas e nos minerais. Este segundo grupo de indivíduos pode ser excesso de peso ou obeso mas é considerado ainda subnutrido. Assim ser subnutrido não significa sempre que a pessoa é de pouco peso ou fina.
A má-nutrição ocorre de uma diminuição da nutrição ou desta em excesso (nutrição excessiva). Ambas são causadas por um desequilíbrio entre as necessidades essenciais de nutrientes do organismo e a ingestão dos mesmos. A desnutrição pode ser decorrente também da ingestão inadequada devida a uma dieta ruim ou à má absorção intestinal da utilização anormalmente elevada de nutrientes pelo organismo ou da perda anormal de nutrientes através da diarreia, da hemorragia, da insuficiência renal, dentre outros.
Em 1995, a má nutrição foi responsável por 6,6 milhões das 12,2 milhões de mortes entre crianças menores de cinco anos. Isso representa 54% da mortalidade infantil nos países em desenvolvimento. No mesmo ano, mais de 200 milhões de crianças tiveram seu crescimento retardado pela má nutrição. Estas crianças têm maior probabilidade de apresentar baixo desenvolvimento cognitivo, sofrer danos neurológicos, além de ter menos resistência a doenças. Na idade adulta, estarão em maior risco de contrair doenças cardiovasculares, pressão alta, diabetes, altas taxas de colesterol e problemas renais. A desnutrição pode ser prevenida e reduzida por meio de uma combinação de factores, como adequada assistência pré-natal, práticas apropriadas de alimentação na primeira e segunda infâncias, prevenção e controle de infecções, consumo adequado e balanceado de alimentos e exercícios regulares. A maioria dos programas nacionais contra a desnutrição infantil inclui a promoção e protecção da amamentação, promoção da alimentação complementar oportuna e adequada, inócua e apropriada, monitoramento do crescimento, controle das carências de micronutrientes, e nutrição da gestante e lactante. De modo geral, a má nutrição deve ser considerada como um todo e não apenas enfoque na desnutrição energético-proteica, ou seja, a carência de calorias e proteínas por exclusiva falta de alimento. É essencial acompanhar também o estado micronutricional, uma vez que os dois estão intrinsecamente ligados. Melhorar o estado energético-proteico, sem atentar para as carências de micronutrientes não resultará em bom crescimento. Do mesmo modo se aconselhava uma grávida a “alimentar-se bem” porque tinha de comer por dois.


1.1 A hiper-nutrição
A hiper-nutrição ocorre devido ao consumo de alimento em exagero, do uso excessivo de vitaminas ou de outros suplementos ou da falta de atividade física. A desnutrição ocorre em estágios. Primeiramente ocorrem alterações nas concentrações de nutrientes no sangue e nos tecidos. A seguir, ocorrem mudanças nos níveis de colesterol. Posteriormente, os órgãos, tecidos e células apresentam disfunções e, em seguida, manifestam- se os sinais de doença,viroses e, consequentemente, a morte.
O conceito de nutrição, como hoje a entendemos, é relativamente recente e resulta do aprofundamento da noção de alimentação que, no senso comum, estava muito mais ligada à quantidade de alimentos do que à sua composição ou qualidade. Assim, podemos dizer de modo simplista que a magreza estava conotada com uma “má” alimentação e a gordura, pelo contrário, com uma “boa” alimentação. Havendo maior conhecimento das necessidades nutricionais do bebé e da criança para que se desenvolvessem de forma saudável, maiores foram também as preocupações nessa área o que, conjuntamente com a administração de vacinas, contribuiu em muito para a queda da mortalidade infanti
1.2  Subnutrição
A subnutrição é decorrente dá má ingestão de nutrientes essenciais para o corpo e pode ser causada por meio de uma dieta pobre, pela absorção deficiente pelo intestino dos alimentos ingeridos ou pela perda excessiva de nutrientes causada por diarreia, hemorragia ou insuficiência renal.

1.3 Risco da má nutrição

A Má Nutrição afecta todos os grupos de idade mas é mais comum em países em vias de desenvolvimento e entre crianças, pessoas idosas e mulheres gravidas. No Reino Unido, 2 milhões de pessoas foram encontrados para ser subnutridos em 2009 e 3 milhões de pessoas mais adicional foram encontrados para ser em risco de tornar-se subnutridos. Um quarto de todas as admissões no REINO UNIDO é devido à má nutrição.

Aqueles em um risco mais alto são idosos sobre 65, particularmente se estão vivendo em instalações de cuidados, aqueles com doenças crônicas a longo prazo, como aqueles do fígado ou do rim, aqueles com cancro ou outras infecções debilitantes como AIDS e aqueles que abusam drogas ou são alcoólicos. A Má Nutrição é comum entre os rendimentos reduzidos e os grupos desabrigados.
A má nutrição Mundial é encontrada para ser a causa a mais importante da doença e da morte que afectam grandes populações das crianças e das mulheres gravidas. A Má Nutrição mata 300.000 indivíduos no mundo inteiro todos os anos e é responsável para aproximadamente a metade de todas as mortes nas jovens crianças e levanta o risco de infecções com infecções da diarreia, da malária, do sarampo e das vias respiratórias nas crianças.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, em 2015 a predominância da má nutrição no mundo inteiro será 17,6% e o grande número de população subnutrido será dos países em vias de desenvolvimento em Ásia do sul e em África subsariana. Além 29% stunted o crescimento devido à nutrição deficiente.

2.      Sintomas da má nutrição

O mais comum da má nutrição é perda de peso. Por exemplo, aqueles que perdem até 10% de seu peso corporal em 3 meses sem fazer dieta são considerados ser subnutridos. Pode haver outros sintomas como a fadiga, falta da energia, falta da força, dispneia, anemia, mudanças da pele, cabelo e prega Etc. nos adultos com má nutrição.
As Crianças com má nutrição mostram adicionalmente a irritabilidade, a incapacidade concentrar-se, a falha vir sua altura prevista, o crescimento stunted e.tc.

2.1 Diagnóstico da má nutrição

O Diagnóstico da má nutrição é feito clìnica examinando o paciente. Além o BMI ou o índice de massa corporal (o peso nos quilogramas sobre a altura nos medidores esquadrou - o Peso/altura (em m)2) e circunferência meados de do braço.
Aqueles com um BMI que menos de 18,5 precisam de ver seus fornecedores de serviços de saúde para a avaliação da má nutrição. Crianças com atraso de crescimento ou necessidade stunting ser avaliado também para sinais da má nutrição. Outros testes de diagnóstico incluem análises de sangue rotineiras para a detecção da anemia, da infecção crônica.
3.      Causas ma nutrição
A má nutrição é causada pela diminuição de nutrientes, que seria a subnutrição, ou pelo aumento excessivo da alimentação, mais conhecida como hipernutrição.

3.1 Tratamento da má nutrição

Para aqueles que podem comer normalmente, o tratamento da má nutrição envolve fornecer um plano da dieta o índice nutriente extra. O plano da dieta precisa de ser feito equilibrado para permitir o ganho de peso junto com a disposição das vitaminas e dos minerais.
Para aqueles que não podem comer normalmente uma câmara de ar de alimentação pode ser usada para fornecer nutrientes directamente no sistema digestivo ou nutrientes disponíveis porque as preparações injectáveis poderiam ser infundidas directamente em um dos vasos sanguinios. A má nutrição se estende pelo mundo, a obesidade aumenta em quase todos os países e a desnutrição persiste nos lugares mais pobres.

A comunidade internacional não conseguirá acabar com a má nutrição até 2030 se não atuar mais energicamente, segundo os autores do estudo financiado por entidades públicas e organizações filantrópicas em todo o mundo.
O estudo assinala que ao menos 57 dos 129 países analisados apresentam altos níveis tanto de desnutrição - principalmente no atraso do crescimento e anemia - como de obesidade e excesso de peso nos adultos. Uma em cada três pessoas sofre de má nutrição", explicou Lawrence Haddad, o responsável pelo estudo e investigador associado o International Food Policy Research Institute, citado em um comunicado de imprensa.
Segundo a pesquisa, quase metade das mortes dos menores de cinco anos se deve à má nutrição, que, junto com regimes alimentares inadaptados, constitui o primeiro risco para a saúde pública.
Mas o número de menores de cinco anos com excesso de peso se aproxima do número que apresentam um peso muito abaixo do desejado. Em termos orçamentários, é preciso um esforço significativo, já que se deveria destinar 70 bilhões de dólares para se alcançar os objetivos de redução em termos de atraso de crescimento, de má nutrição severa, de lactância e de redução da anemia.

3.2 A boa e a má alimentação infantil

Para que as crianças gozem e tenham uma melhor saúde, é necessário que coman o suficiente e que a sua alimentação seja rica em hidratos de carbono, contenha um terço de gorduras e que o resto seja coberto por proteínas. Além disso, é importante que a criança pratique alguma atividade física todos os dias.
A comida da criança não deve ser um prêmio, nem um castigo, e tampouco deve ser um desabafo às suas tensões ou ansiedades. A comida deve ter seu lugar, sua hora, e seu controle na infância, para evitar transtornos alimentícios, como a obesidade, a bulimia ou anorexia, na adolescencia e na idade adulta.
A alimentação em instituições para idosos tem problemas muito específicos que se prendem com a heterogeneidade de gostos individuais ou culturais, necessidades nutricionais e limitações fisiológicas e/ou cognitivas dos utentes, pelo que necessita de pessoal habilitado não só para identificar as necessidades desses idosos mas também para gerir um orçamento que muitas vezes condiciona as opções mais desejáveis.

De modo geral, as ementas são programadas de modo a cobrir as necessidades dos utentes. Mas não devemos esquecer que, ao falar de instituições para idosos, estamos a englobar instituições com todos os requisitos de conforto e acompanhamento médico e outras que são apenas depósitos de idosos sem condições mínimas sequer de higiene. As ementas são estabelecidas a partir de planos alimentares de base normalmente equilibrados do ponto de vista nutritivo. Acontece que nem todos os utentes ingerem a quantidade que lhes é necessária nem toda a variedade dos alimentos apresentados. É portanto preciso dar atenção aos consumos de cada um, de modo a compensar noutra refeição o que foi deixado de lado anteriormente. Por exemplo, se ao almoço um utente não comeu a fruta, essa falta pode ser compensada na merenda (pode ser servido um batido de fruta). Convém também tentar perceber a razão da recusa. Há razões culturais (ou religiosos) que levam a preferir ou rejeitar certos alimentos. São fatores que interferem na alimentação e que muitas vezes são completamente ignorados. A variedade dos alimentos é essencial.

Importante é também a sua apresentação. As refeições devem ser visualmente atrativas, com diferentes sabores, cores, formas, texturas e aromas (os “truques” usados para as crianças podem ser usados para todos, incluindo os idosos). Há utensílios de cozinha muito fáceis de usar e que proporcionam formas divertidas de apresentar os alimentos e que podem ser motivo de surpresa e de conversa, o que é sempre saudável. Não esquecer que as refeições são momentos de socialização, mesmo em instituições e que um ambiente agradável e descontraído poderá ser tão ou mais benéfico do que a própria refeição.
Também o conceito de “idoso” se tem vindo a modificar. Embora sabendo que a vida é um processo contínuo, sem divisões estanques, tornou-se necessário, por razões de ordem prática, estabelecer uma distinção entre as fases da vida e, neste caso, quando se considera que um indivíduo é “idoso”.

4.      Conceito de idoso
Sendo os 65 anos a idade da reforma na generalidade dos países industrializados, foi esse o marco mais ou menos consensual. Em 2002 a WHO (World Health Organization) considerou idosa a população com 65 e mais anos mas, já em 2007, as Nações Unidas baixaram esse patamar para 60 anos. Considera-se esse grupo relativamente homogéneo mas, com o progressivo aumento da esperança de vida, sentiu-se a necessidade de constituir, pelo menos, 2 grupos: um dos 60 ou 65 anos até 80 e outro acima dos 80 anos. Esta distinção reconhece haver nestes grupos diferentes capacidades físicas, cognitivas e psicológicas que, por sua vez, influenciam as necessidades nutricionais dos indivíduos que os constituem. É curioso verificar que o que se passou com os estudos sobre a infância, que levaram à necessidade de definir vários estádios de desenvolvimento, se passa agora com os idosos, na fase de declínio, por razões semelhantes. E podemos prever que outras categorias poderão ser criadas, dado que já se verifica que um número apreciável de indivíduos atinge os 100 anos.
Mas, para além destas distinções de ordem puramente prática, interessa lembrar que as representações sociais do idoso têm variado através dos tempos, determinando também
comportamentos diferentes.
A história da humanidade, desde os seus primórdios, mostra-nos que eram raros os indivíduos que atingiam uma idade avançada. Era esses os detentores e transmissores dos conhecimentos adquiridos pelas gerações anteriores, pelo que eram respeitados, acarinhados ou temidos e consultados em diferentes situações. A fase final do seu ciclo de vida era vista como algo natural, no seio da família ou do grupo a que pertencia.
Esta situação manteve-se praticamente até à Revolução Industrial, que originou várias ruturas sociais. O êxodo dos mais novos para as cidades, em busca de melhores condições de vida, levou a que os idosos ficassem mais sós nas terras onde permaneceram. Mantinha-se n entanto uma rede social de proximidade que, de certo modo e durante algum tempo, colmatava a ausência dos familiares.
Começa a verificar-se também a substituição da família alargada, habitual nas zonas rurais, para a família nuclear. Os horários desumanos das fábricas, a necessidade de todos os membros da família trabalharem, mesmo os mais novos, leva a uma maior dificuldade em acompanhar os mais idosos ou dependentes, que vivem mais isolados e desamparados.
Mas é sobretudo a partir da segunda metade do século XX, com o notável aumento da esperança de vida das populações e o consequente aumento do número de idosos que estes começam a ser encarados, muitas vezes, como um encargo para as famílias e para a sociedade. Muitas vezes a solução encontrada é a institucionalização do idoso ou o seu acompanhamento por alguém que desconhece o seu percurso de vida, os seus gostos, as suas necessidades. Em ambos os casos há uma rutura com o seu passado e esse desconhecimento leva a um reforço dos estereótipos ligados ao idoso, já que a sua individualidade, aquilo que o torna diferente dos outros, é desvalorizado. Há a tendência para perceber todas as pessoas de determinada idade como um grupo homogéneo que é caracterizado geralmente por determinados traços negativos, como a incapacidade, a dependência, a doença. A esta tendência deu-se o nome de “idadismo” (ageism)4. Em termos gerais, refere-se às atitudes e práticas negativas generalizadas em relação a certos indivíduos baseadas apenas numa característica – a sua idade. Na nossa sociedade, o idadismo está associado sobretudo às crenças, estereótipos ou preconceitos em relação às pessoas idosas. Não é apenas uma atitude negativa individualizada, mas revela os nossos valores culturais mais profundos e está presente na maioria das práticas institucionais da nossa sociedade. Pode manifestar-se através de atitudes de desdém ou mesmo desprezo em relação às pessoas mais velhas ou, pelo contrário, de piedade ou paternalismo, igualmente humilhantes.
Atualmente verifica-se uma grande indefinição e ambivalência em relação a esta etapa de vida. Por um lado, continua a existir o paradigma anterior. Mas, cada vez mais começa a evidenciar-se um tipo de pessoa idosa que remete para uma população mais urbana, mais saudável, com uma situação económica razoável, bem integrada social e familiarmente e com bom nível cultural e intelectual. O próprio momento da reforma, que muitas vezes era sentido como um “fim de vida”, é muitas vezes antecipado por vontade própria, dando oportunidade a novas atividades culturais ou de lazer.
Estas pessoas idosas, mais preparadas intelectual e culturalmente, vão exigir aos responsáveis pelas políticas sociais o seu reconhecimento e a sua participação ativa na sociedade. Tanto mais que começam a adquirir certa importância quer pelo seu poder económico quer pelo seu número, o que lhe dá um peso eleitoral e não pode ser ignorado nos programas dos partidos políticos. Estes fatores internos, aliados à pressão dos organismos internacionais no sentido da implementação de políticas sociais que tenham em conta os idosos, levará certamente a uma alteração das estruturas e legislação que com eles se relacionam, o que contribuirá para a sua melhor integração na sociedade e ao desaparecimento gradual dos estereótipos negativos a eles associados.

5.      Fatores determinantes do estado nutricional em idosos

Embora seja geralmente reconhecida a importância da alimentação na saúde de um indivíduo, é menos conhecido o grande número de fatores que se conjugam para que essa alimentação seja equilibrada em quantidade e em qualidade, sobretudo nas pessoas idosas. Fala-se hoje muito de alimentação e nutrição, mas as precauções com esse assunto têm-se centrado sobretudo no problema da obesidade, pela dimensão social que tem vindo a tomar nos países industrializados ou, no extremo oposto, na anorexia. São raros os programas de divulgação que se dirigem especificamente à nutrição das pessoas idosas e, no entanto, isso seria de extrema importância para os próprios idosos e para os seus cuidadores porque, com pequenas alterações nos seus hábitos alimentares, conseguiriam proporcionar-lhes uma alimentação mais correta. No capítulo 8 (“Implementação de soluções”) abordaremos algumas hipóteses de soluções de problemas muito frequentes na alimentação dos idosos.

6.      Necessidades nutricionais específicas dos idosos em relação à população adulta em geral.
Para compreendermos por que razão os idosos têm necessidades nutricionais que diferem, em vários aspetos, dos indivíduos de meia-idade, teremos que conhecer e ter em conta algumas alterações fisiológicas ligadas ao envelhecimento e o seu impacto sobre as necessidades nutricionais de cada um.

7.      Vitaminas

7.1 Vitamina D – encontra-se armazenada na pele. Este “armazenamento” processa-se através de alimentos que são fonte deste nutriente e é ativado através dos raios ultravioletas durante a exposição correta ao sol. Tem também como função a absorção de cálcio, pois estimula o transporte deste pelas células da mucosa do intestino. Atua na mobilização do cálcio dos ossos e aumenta a absorção de cálcio e fósforo. É também importante para o equilíbrio das funções neurológicas e cardíacas e para coagulação sanguínea. As fontes alimentares desta vitamina são: sardinha, gema de ovo, fígado, óleo de peixe.

7.2 Vitamina B6 ou Piridoxina
Vitamina B6 ou Piridoxina – actua no equilíbrio hormonal feminino, depressão, tensão pré-menstrual, gravidez, stresse, enxaqueca e outros. Fontes alimentares: carne, fígado, grãos integrais, gérmen de trigo, peixes, aves, ovos, amendoim, leguminosas (lentilha, feijão, grão de bico, ervilha), banana, abacate, batata e couve-flor.

7.3 Vitamina E
Vitamina E – atua como antioxidante, combatendo os radicais livres, responsáveis pela oxidação do nosso metabolismo. Combate a agregação plaquetária. Fontes alimentares: óleo de gérmen de trigo, óleo de milho, óleo de soja, óleo de girassol, amêndoas, batata doce, abacate, damasco, azeite de oliveira, gema de ovo.
Vitamina B12 ou Cobalamina – está relacionada com o metabolismo de todas as células, especialmente as do trato gastrointestinal, as da medula óssea e as do sistema nervoso. A sua absorção é facilitada pelo suco gástrico. Como a produção deste diminui com a idade, é necessária a ingestão diária deste nutriente que, juntamente com outros micronutrientes como a vitamina C, ácido fólico, ferro, cobre e vitamina B6, é necessário para a formação de hemácias. Encontra-se quase exclusivamente em alimentos de origem animal como fígado, leite, ovos, peixe, queijo e carne.

7.4  Vitamina C
Vitamina C ou ácido ascórbico – tem um papel importante na formação de colagénio, pelo que é essencial no metabolismo do tecido conjuntivo, ósseo, cartilaginoso, bem como nos processos de cicatrização. Principais fontes alimentares: sumo de acerola, sumo de laranja, pimentos verdes, Kiwi, manga, melão, papaia, morangos, entre outros.



7.5 Ácido fólico
Ácido fólico – é essencial na formação e na maturação de hemácias e de leucócitos na medula óssea. É necessário ao equilíbrio das funções cerebrais e à saúde mental e emocional.
A sua deficiência é comum na gestação, alcoolismo, desnutrição, leucemia, terceira idade e doença de Hodgkin. As suas principais fontes alimentares são: fígado, leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico e ervilha), espinafres, espargos, sumo de laranja e brócolos.

7.6 Minerais
 Cálcio – é o mineral mais abundante no organismo, representando cerca de 1,5 a 2,0% do peso corporal. Atua na composição estrutural dos ossos e dentes; é necessário na contração dos músculos; estabiliza a frequência cardíaca e a pressão arterial; ativa enzimas que ajudam reações metabólicas; ativa hormonas e os neurotransmissores.
Encontra-se em: sardinha, leite e derivados, tofu, espinafres e couve Zinco – é o material envolvido no maior número de funções metabólicas que se conhece. As suas principais funções são: produção de energia, manutenção da pele saudável, formação de colagénio, participa da estrutura mineral de ossos e dentes, no sistema imunológico, na produção de anticorpos, atua na preservação do paladar, olfato e visão, entre outras. Fontes alimentares: gérmen de trigo, carne vermelha, ostras, fígado, ricota e arroz integral.

7.7 Ferro – é pouco absorvível a partir dos alimentos de origem vegetal, enquanto as carnes têm ferro mais bio disponível. A sua absorção é facilitada se ingerido juntamente co vitamina C. Tem como função o transporte de oxigénio, produção de energia, proteção do organismo (porque reforça o sistema imunológico). Existe no fígado, ervilhas, feijão, carne vermelha, gérmen de trigo, espinafres, entre outros.













Conclusão
A pós o desfeicho das pesquisas feitas demos por concluir que  a má nutrição,  sugem por motivo de umaalimentação saudáveis, e uma boa alimentação devem começar pelo tratamento da comida e dos produtos agrícolas. A maneira como os alimentos são cultivados, processados, transportados e distribuídos tem forte influência nos hábitos alimentares da população. O uso apropriado de políticas agrícolas, investimento e pesquisa para aumentar a produtividade, não apenas dos grãos como milho, arroz e trigo, mas também de legumes, carne, leite, vegetais e frutas, todos ricos em nutrientes. Evitar o desperdício, que actualmente responde por um terço de toda a comida produzida todos os anos para consumo humano no mundo. De acordo com a FAO, isso poderia aumentar a disponibilidade de alimentos bem como reduzir seu preço, além de diminuir a pressão sobre a terra e outros recursos naturais. Outros fatores de risco na gênese da desnutrição incluem problemas familiares relacionados com a situação sócio-econômica, precários conhecimento.
A mudança demográfica das sociedades deu-se de forma rápida, o que dificultou o ajustamento das mentalidades e a criação de instituições adaptadas à nova realidade. No entanto, houve quem previsse as consequências dessa mudança e se interessasse pelo estudo do envelhecimento e da pessoa idosa, contribuindo para o nascimento, ao longo do século XX, de uma nova ciência:















Folha de Anexo
Descrição: E:\TRABALHO BENVINDA - TIA LUCINDA\IMAGEM BOA E MA NUTRI\imagesM.jpg      Descrição: E:\TRABALHO BENVINDA - TIA LUCINDA\IMAGEM BOA E MA NUTRI\imagesB.jpg 
Descrição: E:\TRABALHO BENVINDA - TIA LUCINDA\IMAGEM BOA E MA NUTRI\imagesN.jpg     Descrição: E:\TRABALHO BENVINDA - TIA LUCINDA\IMAGEM BOA E MA NUTRI\má-nutrição.jpg 
       Descrição: A má nutrição é causada pela diminuição de nutrientes.          Descrição: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/8/88/Comendo.jpg/220px-Comendo.jpg
Descrição: Crianças desnutridas / AP


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